Quem tem interesse em implante contraceptivo e tem plano de saúde, pode se perguntar se plano de saúde cobre Implanon? Os implantes contraceptivos se tornaram bastante populares, pois, apresentam muitas vantagens. Assim, é esperado que beneficiários de diferentes planos de saúde tenham dúvidas sobre o que o plano cobre ou não.
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Vamos tirar todas as suas dúvidas sobre esse assunto. Confira!
O que é Implanon?
Existem diversas formas de se prevenir uma gravidez. No caso das mulheres, os implantes contraceptivos são uma dessas opções disponíveis. Implanon é o nome comercial de um implante contraceptivo subdérmico, ou seja, colocado debaixo da pele.
Esse implante tem duração de 3 anos e sua instalação e remoção é bem fácil, se comparada com outro método contraceptivo, como o DIU, por exemplo.
É um bastão pequeno, de cerca de 2 mm de diâmetro e 4 cm de comprimento, que faz liberação contínua de baixas doses de hormônio.
Em relação à sua eficácia, o Implanon tem eficácia superior ao DIU e de contraceptivos de uso oral (a pílula).
Como o Implanon funciona?
O implante contraceptivo subdérmico Implanon funciona liberando um hormônio derivado da progesterona, etonogestrel, em doses baixas, de forma contínua na corrente sanguínea. Assim, esse hormônio faz o bloqueio da ação dos ovários, que então, não liberam óvulos.
Além disso, o muco cervical da mulher com esse implante contraceptivo é mais hostil, tornando-se mais espesso, o que leva à redução da motilidade do espermatozoide.
Vantagens de contraceptivos subdérmicos
Existem vantagens na utilização de contraceptivos subdérmicos. Eis algumas vantagens:
- Eficácia bastante elevada na prevenção de gravidez;
- Duração de 3 anos após sua instalação;
- A mulher não precisa se lembrar, diariamente, de tomar um comprimido (pílula);
- Instalação rápida e em consultório;
- Impede a menstruação (ou seja, bastante indicado para mulheres com fluxos intensos, que sofrem de anemia ou com cólicas intensas durante o período menstrual);
- Alivia a tensão pré-menstrual;
- Não provoca enjoo ou sensação de mal-estar, como alguns contraceptivos orais causam;
- Uma boa alternativa ao estrógeno, que muitas mulheres não podem utilizar contraceptivos à base desse hormônio.
Quais são as desvantagens do Implanon?
Todo medicamento possui algumas desvantagens. No caso do implante contraceptivo subdérmico Implanon, existe uma fase de adaptação do organismo ao implante.
Embora a proteção contra a gravidez inicia-se após poucos dias da colocação do implante, é necessária uma adaptação do organismo.
Essa adaptação pode durar de 3 até 6 meses. Nesse período, a paciente pode perceber pequenos escapes ou sangramentos. A menstruação nesse período ainda pode vir, mas com um fluxo bem menor do que antes.
Além disso, outras desvantagens podem incluem um pequeno aumento de peso, pele mais oleosa, aparecimento pontual de acne, manchas na pele, alteração de humor e diminuição da libido.
Porém, vale lembrar que essas desvantagens não aparecem em todas as pacientes, portanto, é fundamental você avaliar com seu médico se o implante contraceptivo subdérmico é uma boa opção para você.
Como o Implanon é colocado?
O implante contraceptivo Implanon é colocado em ambulatório, ou seja, no próprio consultório do seu médico ginecologista.
Primeiramente, é fundamental ter certeza que a paciente não está grávida. Inclusive, recomenda-se a colocação do Implanon durante o período menstrual. Em caso de puérperas, é necessário aguardar ao menos 60 dias após o parto.
O local de inserção do implante (geralmente, na parte interna do braço), é anestesiado com anestesia local e o implante é inserido sob a pele com facilidade. Ou seja, a paciente praticamente não sente dor durante a instalação do implante contraceptivo subdérmico.
No máximo, a paciente sentirá um leve desconforto nos dias subsequentes, na região onde o implante foi colocado. As recomendações do médico ginecologista deverão ser seguidas e a indicação do melhor contraceptivo para você deve ser feita sempre em conjunto com seu ginecologista.
Plano de saúde cobre Implanon?
Agora que você já sabe o que é Implanon, suas vantagens e desvantagens, como ele age e como é sua instalação, vamos responder à pergunta do início do artigo: será que plano de saúde cobre Implanon?
Inicialmente, é importante saber que os planos de saúde são obrigados a cumprir os procedimentos que constam no rol de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
De fato, a Resolução Normativa nº465/2021 da ANS estabelece que as operadoras de planos de saúde deverão cobrir procedimentos de planejamento familiar, dentre eles, atividades de educação, planejamento em si, aconselhamento, contracepção e atendimento clínico.
Porém, a ANS inclui os métodos mais utilizados, dentre eles o DIU. Mas, os implantes contraceptivos subdérmicos não fazem parte do rol de procedimentos e eventos em saúde. Recentemente, o rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS foi atualizado. Porém, os implantes contraceptivos subdérmicos não constam dessa atualização.
Assim, a maioria dos planos de saúde não cobre a instalação de implantes contraceptivos subdérmicos.
Entretanto, isso não quer dizer que seu plano de saúde não cubra os implantes contraceptivos subdérmicos. Há planos de saúde, sobretudo planos da categoria premium, que apresentam coberturas que vão além do estabelecido no rol da ANS.
Já outros planos permitem que o beneficiário faça a instalação do Implanon e depois reembolsam o que o paciente gastou com esse procedimento, bastando o beneficiário enviar o recibo do procedimento.
Alguns planos oferecem reembolso de 30%, 50% ou até 100% do que foi gasto pelo beneficiário.
Dessa forma, a melhor forma para saber se seu plano cobre ou não Implanon é consultar o setor administrativo do plano, questionando se há cobertura para colocação desse implante contraceptivo subdérmico, ou se há reembolso do que será gasto com a colocação do Implanon.
Quais são os métodos contraceptivos cobertos pelo plano de saúde?
Conforme o rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a cobrir a instalação de DIU, bem como a realização de vasectomia ou laqueadura pelos beneficiários.
No caso do DIU, as operadoras são obrigadas a cobrir tanto a instalação, como a retirada e reinstalação, caso seja do desejo da beneficiária. E não somente DIU de cobre, mas DIU hormonal (Mirena).
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