Quando você pensa em escolher um plano de saúde empresarial, há diversas opções no mercado. Mas, você sabe o que levar em conta na hora de escolher o melhor plano de saúde para sua empresa?
Quais são os fatores que realmente pesam nessa decisão? O que deve ser considerado? Onde buscar as informações mais fidedignas a respeito de diferentes planos de saúde?
Se você ficou em dúvida ao responder qualquer uma dessas questões, então, veja quais são os itens mais importantes na hora de escolher o melhor plano de saúde empresarial.
O que levar em conta na hora de escolher o melhor plano de saúde empresarial
Oferecer um plano de saúde empresarial a seus colaboradores representa uma série de vantagens para a empresa. Já falamos sobre os benefícios de se oferecer um plano de saúde empresarial para quem trabalha em sua empresa.
Porém, no mercado há vários planos de saúde diferentes. E claro que dúvidas podem surgir. Então, o que é importante considerar antes de decidir qual é o melhor plano de saúde para sua empresa.
1. Ter conhecimento das necessidades da sua empresa e dos colaboradores
A primeira dica para quem está pensando nos fatores a serem considerados para escolher o melhor plano de saúde empresarial é saber quais são as necessidades, tanto da sua empresa, quanto de quem trabalha nela.
Lembre-se que o plano de saúde empresarial deverá ser oferecido a todos os colaboradores da sua empresa, que podem optar pela adesão ao plano ou não. Ou seja, quanto mais próximo das necessidades dos colaboradores o plano escolhido estiver, melhor.
Portanto, oferecer aos colaboradores um plano de saúde que atenda às suas demandas é essencial.
Analise o tamanho da sua empresa e quais as opções de planos oferecidos. Um plano de saúde com excelente cobertura em uma capital, quando sua empresa é local e localizada distante da capital não representa muita vantagem.
Por outro lado, um plano de saúde com cobertura nacional, para empresas cujos colaboradores viajam por todo país, é mais positivo do que um plano com cobertura municipal, por exemplo.
Assim, saber características básicas dos colaboradores (faixa etária, número de dependentes, por exemplo), bem como das atividades da própria empresa (local ou nacional) já ajuda a tomar decisões mais assertivas.
2 – Consulte o site da ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o órgão que regulamenta o funcionamento de todos os planos de saúde no Brasil.
Por isso, antes de contratar qualquer plano de saúde, verifique no próprio site da ANS se o plano está legalizado e apto a oferecer tais serviços oferecidos.
3 – Verifique a rede credenciada
Antes da contratação de qualquer plano de saúde empresarial, verifique se hospitais, laboratórios e clínicas próximos à sua empresa fazem parte da rede credenciada do plano.
Se não, verifique quais são as opções que aquele plano oferece.
Lembre-se que muitos colaboradores podem não se interessar pelo plano de saúde, caso a rede credenciada tenha poucas opções ou não englobe hospitais de referência da cidade na qual sua empresa está localizada.
4 – Saiba quais são as coberturas do plano de saúde
As coberturas mínimas de todo plano de saúde encontram-se descritas no rol de procedimentos da ANS.
Porém, diversos planos apresentam coberturas adicionais para seus beneficiários. Portanto, veja se há essas coberturas adicionais e quais são. Alguns planos, por exemplo, oferecem planos odontológicos como coberturas adicionais. Já outros não.
Além disso, veja também se o plano de saúde apresenta cobertura hospitalar, ambulatorial + hospitalar e obstétrica. Isso porque, conforme a cobertura contratada, os beneficiários poderão (ou não) ter acesso a maternidades, por exemplo, após o período de carência.
5 – Enfermaria x apartamento
A acomodação coletiva, em enfermaria, ou individual, em apartamento é um dos fatores que influencia no valor das mensalidades do plano de saúde.
Planos de saúde com acomodação coletiva em enfermaria têm mensalidades mais baixas do que o mesmo plano em acomodação individual, em apartamento. Por isso, vale a pena verificar qual a diferença no valor da contratação para cada uma dessas opções.
6 – Carência do plano de saúde
A carência é um período determinado no qual o beneficiário, embora esteja pagando o plano de saúde, não poderá ter acesso a determinados serviços.
É o caso, por exemplo, de parto. Ao entrar em um plano de saúde, sem portabilidade de carências, a carência para parto a termo é de 180 dias.
Assim que o contrato do plano de saúde é assinado, a carência para atendimento de urgência e emergência, determinado pela ANS, é de 24 horas. E para tratamentos de doenças preexistentes, a carência é de 24 meses.
Esses são os prazos máximos determinados em lei, mas vale a pena negociar com o plano de saúde a redução dessas carências ou se há possibilidade de portabilidade de carências, como determinado em lei.
7 – Coparticipação x plano integral
Na coparticipação, os valores de mensalidades do plano de saúde são bem menores. Porém, o usuário pagará um valor predeterminado a cada acesso aos serviços.
Ou seja, quando o beneficiário do plano comparecer a uma consulta, pagará um valor. O mesmo vale para internação ou para exames laboratoriais.
A ANS também determina a legislação para a cobrança desses valores. Mas, vale lembrar que em um plano de coparticipação, caso o beneficiário acesse várias vezes no mês os serviços, poderá sair com uma fatura elevada ao final do mês.
Por outro lado, um plano integral tem uma mensalidade mais elevada, porém, não há cobrança de nenhuma taxa ou valor para consultas, internações ou exames laboratoriais.
8 – Reembolso
O reembolso é uma característica de alguns planos de saúde, no qual o beneficiário poderá se consultar ou fazer um exame com profissionais não cadastrados, pagando por esse serviço de forma particular.
Então, o próprio beneficiário mandará a nota fiscal ou recibo da consulta, ou exame e o plano de saúde reembolsará parte do que foi gasto pelo beneficiário.
Alguns planos, inclusive, apresentam um sistema ágil e bem fácil de reembolso, via aplicativo. É o caso de alguns planos de saúde AMIL, por exemplo.
Basta o beneficiário fotografar o recibo, mandá-lo pelo aplicativo e após algum tempo, com todas as informações corretas, o valor do reembolso é depositado na conta do beneficiário.
Esse é um benefício geralmente presente em planos de saúde mais completos e de valor mais elevado, mas que pode ser bastante beneficial para quem deseja manter seu tratamento com profissionais não cadastrados no plano.
9 – Operadora e aprovação de exames
Uma das maiores reclamações de beneficiários de planos de saúde é em relação às operadoras. Basta verificar o site Reclame Aqui para ver como há várias operadoras de planos de saúde que não respondem os beneficiários de forma rápida ou deixam bastante a desejar.
Além disso, um dos fatores mais apontados por beneficiários insatisfeitos com seus atuais planos de saúde se refere à aprovação de exames.
Há planos em que a aprovação de exames é feita de modo bem rápido e fácil. Já outros solicitam dias e mais dias para dar uma resposta, a qual pode nem sempre ser positiva.
Dessa forma, questione como determinado plano de saúde lida com a aprovação de guias para exames.
10 – O que seu corretor de seguros diz
Por último, quando considerando os fatores para levar em conta na hora de escolher um plano de saúde empresarial, fale com seu corretor de seguros.
O corretor de seguros é um profissional qualificado, que conseguirá entender as necessidades da sua empresa e te oferecer os melhores produtos disponíveis no mercado.
Além disso, há produtos que podem ser contratados por grandes empresas, como seguro stop loss, por exemplo, os quais só podem ser feitos por um corretor de seguros, conforme exigido por lei.
Ficou com alguma dúvida sobre planos de saúde? Entre em contato conosco!